quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Manutenção do lar consome 27,47% da renda dos brasileiros

SÃO PAULO - Aluguéis, impostos, taxas, contas de luz, água, gás. A manutenção do lar é o principal item de consumo da população brasileira, representando aproximadamente 27,47% da renda das famílias.

Os dados, apurados pela Target Marketing, constam do Anuário 2009 da Abras (Associação Brasileira de Supermercados) e mostram ainda que alimentos e bebidas (19,57%), transportes e veículos (7,51%), higiene e saúde (7,33%) e vestuário e calçados (5,25%) também consomem boa parte dos rendimentos dos consumidores nacionais.

Por outro lado, educação, móveis e eletrodomésticos e recreação e viagens correspondem apenas a 2,61%, 4,41% e 3,71% dos gastos, respectivamente.

Regiões
A região Sudeste lidera o consumo no país, com 51,8% de participação, podendo movimentar o o equivalente a R$ 876,6 bilhões. No que diz respeito aos gastos com a manutenção do lar, estes podem atingir cerca de R$ 246,9 bilhões.

O montante é 251,29% maior do que o potencial de consumo verificado, para este item, na região Sul, a segunda do ranking, com R$ 70,2 bilhões. Nordeste (R$ 67,8 bilhões), Centro-Oeste (R$ 34,1 bilhões) e Norte (R$ 20,3 bilhões) vêm em seguida.

De modo geral, o consumo dos brasileiros deve atingir a soma de R$ 1,742 trilhão, sendo que as participações das outras regiões ficam da seguinte maneira: 18,2% com o Nordeste, 16,8% com o Sul, 7,8% com o Centro-Oeste e 5,4% com o Norte.

Ainda de acordo com o Anuário, as 15 maiores cidades do país respondem por 30,2% do consumo nacional, sendo que a lista é encabeçada por São Paulo (8,95%) e seguida por Rio de Janeiro (5,37%), Belo Horizonte (1,91%), Brasília (1,88%) e Salvador (1,39%). As cidades do interior paulista e da Grande São Paulo, como Campinas, Guarulhos e São Bernardo do Campo encontram-se na 11ª, 12ª e 15ª posições, nesta ordem.

São Paulo
Dos R$ 876,6 bilhões que podem ser movimentados pela região Sudeste, o estado de São Paulo responde por R$ 497,7 bilhões, sendo que R$ 139 bilhões dizem respeito à manutenção do lar.

Nesta categoria, os consumidores da classe B2 são os que mais devem contribuir para o aumento do consumo paulista, com R$ 37,3 bilhões. Em seguida, vêm os consumidores das classes B1, A2 e C1 com R$ 29,5 bilhões, R$ 24,3 bilhões e R$ 21,8 bilhões, respectivamente. Fechando a lista, estão os consumidores das classes A1 (R$ 5,6 bilhões) e E (R$ 350,3 milhões).

Além dos gastos com a manutenção do lar, o potencial de consumo do estado também é grande em alimentação (R$ 59,4 bilhões), com veículos próprios (R$ 23 bilhões) e com alimentação fora do domicílio (R$ 18,6 bilhões).

Nenhum comentário:

Postar um comentário